As ovitrampas são armadilhas que simulam criadouros do inseto.
A Agente de Combate às Endemias (ACE) Julisse Regina Auler deu início à instalação das primeiras ovitrampas em São José do Hortêncio. O método é utilizado para identificar áreas com maior incidência do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.
As ovitrampas são armadilhas que simulam criadouros do inseto. Elas consistem em um pote plástico escuro, com uma palheta de madeira presa na lateral e identificada com uma etiqueta informativa. No recipiente, os agentes adicionam uma mistura de água e levedo de cerveja, atraindo as fêmeas do mosquito para a postura dos ovos.
Após alguns dias, as equipes retornam para recolher as armadilhas e encaminhá-las ao laboratório, onde é feita a contagem dos ovos. O monitoramento auxilia no mapeamento de focos do mosquito e na adoção de medidas preventivas para conter sua proliferação.
A Secretaria de Saúde reforça que apenas os agentes de saúde e de endemias estão autorizados a manusear e remover as ovitrampas. A população pode contribuir evitando o acúmulo de água parada e seguindo as orientações da equipe de vigilância.